Antes, eram as casas de revista. Luxo. Sofisticação. Beleza imposta. Seu gosto era artigo irrelevante, assunto que não merecia pauta.O tempo passou e o olhar mudou. A casa - toda casa, virou o lugar mais seguro no mundo. Ficamos salvos de ventos e trovoadas, de nossos medos,  de tudo aquilo que não podemos ver. Nela, cabem nossa segurança, nossos sonhos e nossos reflexos. Mas queremos mais, muito mais.

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Queremos casas que nos abraçam, onde caibam todas as possibilidades e onde nos reconhecemos em cada mínimo detalhe. Casas onde afeto é pregado na parede, onde tudo é aproveitado, onde os espaços demonstram a vivacidade de tempos bem curtidos.

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Queremos casas que se reinventam, se transformam sem medo, que assumem sua própria linguagem e jamais perdem a alegria. Casas que valorizam a história impressa em cada cômodo, a delicadeza em cada detalhe, a importância por trás de uma cor, de um quadro, de cada escolha. 

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Queremos casas libertadoras, sempre prontas a se ressignificar e a nos despertar para o que é realmente precioso. Que nos protejam quando necessitamos, mas que se abram sem cerimônias para diferentes perspectivas. Que surpreendam. Que encantem. Queremos casas que sejam nosso lugar favorito no mundo.